quarta-feira, 23 de outubro de 2013

Resenha - O Vendedor de Sonhos E A Revolução dos Anônimos (Augusto Cury)

Comecei a ler esse livre faz um tempão. Parei porque minha amiga pediu emprestado. Recomecei faz mais ou menos um mês e demorei um pouco para terminar. Não porque o livro era chato, ou tedioso, tinha uns momentos parados, mas queria absorver cada detalhe dele.

No novo livro da saga O Vendedor de Sonhos, o Mestre continua virando a sociedade de cabeça para baixo. Depois de sofrer perdas irreparáveis e ver seu mundo desmoronar, esse misterioso homem procura reconstruir sua vida vendendo sonhos. Seus discursos são cortantes como lâminas; suas ideias, arrebatadoras. Seus discípulos são baderneiros e revolucionários que transformam drama em comédia e colocam grandes ideias num circo social. O Vendedor de Sonhos e A Revolução dos Anônimos mostra como a trajetória de cada ser humano é admiravelmente complexa, escrita com lágrimas e júbilo, tranquilidade e ansiedade, sanidade e loucura.

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Falar de um livro bom não é nada fácil, temos que analisarmos muito bem e falar de todos os aspectos. Comprei esse livro na metade desse ano, na feira do livro de Joinville-SC. Paguei um preço bem conta e novo, lacradinho! Augusto Cury é conhecido por escrever livros de auto-ajuda, em alguns pontos desse livro eu consegui ser ajudado.
Bom, A saga O Vendedor de Sonhos é contada em três livros, O Chamado, A Revolução dos Anônimos e se não me engano, O Semeador. Pode se lê-los em desordem, não vai fazer diferença. O livro conta a história do Mestre, um ex-professor que perdeu os seus filhos e passou a ser um maltrapilho vendendo sonhos nas ruas, a medida que ele vai vendendo sonhos, ele conhece pessoas, tira-as da 'lama' e transforma a mente e o saber delas, enfim, vai criando discípulos. O livro é narrado por Júlio Cesar, um ex-professor de sociologia que é ego-cêntrico e ateu. Em algumas partes do livro, dá a entender que é narrado em terceira pessoa, bem curioso.
No livro diz que o gênero literário é romance, drama e comédia. Não encontrei nada de romance, o que foi muito bom. Ri muito também. Para não ficar muito parado, melancólico e dramático, Cury criou os personagens Boca de Mel (um sem nada que têm Síndrome Compulsiva de Comer e Síndrome Compulsiva de Falar) e Prefeito (um homem que vive para a política, faz campanha eleitoral pra ele mesmo pra qualquer pessoa que ver pela frente), dois homens que não têm praticamente NADA, apenas o bom humor. Me diverti muito com eles com suas encrencas e suas atitudes atrapalhadas. São meus personagens preferidos. Têm também a Mônica, Prof Jurema, Dimas, Demolidor e outros do qual não lembro, todos os eles foram resgatados da depressão pelo Mestre, que mudou completamente a mente de cada um.

Funciona assim, eles vão andando pelas ruas da cidade encontrando pessoas em depressão e fazendo delas suas seguidores. O Mestre é uma espécie de Jesus. De maneira cômica e um pouco dramática, os seguidores do Mestre vão resgatando vidas. Alguns têm algo na vida, como uma casa, dinheiro, pensão. Já outros, vivem na rua com o Mestre comendo sobras das comidas do restaurante da cidade.

Sabe aqueles livros que dá vontade de ir grifando tudo? Então, é esse livro. Em cada folha têm uma frase que me toca, me choca e me faz refletir bastante. É sério! Em todas as páginas têm frases legais. Mas como eu sou anti-grifar livro, deixei as frases guardadas na minha caixola.

Falar do que aprendi com esse livro é muito difícil, ficaria um bom tempo escrevendo sobre ele, mas recomendo MUITO ele. Vai te ajudar bastante a mudar a sua opinião sobre uma sociedade doente. E agora quero ler os outros dois volumes da saga. Devem ser perfeitos!!!!!
E aquele momento em que você descobre que o Cury é brasileiro! Sim! Ele é brasileiro! Demais!

Avaliação:

Ficha Técnica:Nome: O Vendedor de Sonhos - E A Revolução dos AnônimosAutor: Augusto CuryPáginas: 320Editora: AcademiaAno: 2009

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