Todos os dias se parecem na vida que Judith McPherson leva ao lado do pai. Eles têm uma rotina simples e reclusa, numa casa repleta de lembranças da mãe que ela nunca conheceu, e as únicas pessoas com quem convivem são os fiéis da igreja cristã a que pertencem. Judith não tem amigos na escola, onde é alvo de gozações, e para encontrar consolo se refugia no mundo de sucata que construiu em seu quarto. Lá, cada dia é um dia, e a vida pode ser incrivelmente feliz graças a sua imaginação. Basta acreditar que a Terra Gloriosa, como ela chama sua maquete, é realmente o paraíso prometido onde um dia vai viver ao lado da mãe. Aos dez anos, Judith vê o mundo com os olhos da fé, e onde os outros veem mero lixo, ela identifica sinais divinos e uma possibilidade de criar. Assim, constrói bonecos de pano e inventa para eles histórias felizes na Terra Gloriosa. O que nem Judith poderia imaginar é que talvez seu brinquedo seja mais do que uma simples maquete. Pelo menos é o que parece quando ela cobre a Terra Gloriosa de espuma de barbear e a cidade aparece coberta de neve na manhã seguinte. Um pequeno milagre, é assim que ela interpreta esse e outros sinais parecidos. Tão pequeno que muitas pessoas poderiam pensar que não passa de coincidência, mas Judith sabe que milagres nem sempre são grandes, e que reconhecê-los é um dom de poucas pessoas. Longe de ser benéfico, no entanto, esse poder traz consigo uma grande responsabilidade. Afinal, seria certo usar a Terra Gloriosa para se vingar de Neil Lewis, o colega que a maltrata todos os dias na escola?
A Menina Que Fazia
Nevar conta a história de Judith McPherson, uma menina de 10 anos que dentro do
seu quarto construiu uma cidade com sucata, e, quando um jovem visita sua
igreja para pregar, ela vai pedir conselhos a ele de como enfrentar o valentão
de sua escola, Neil Lewis, que a ameaçou enfiar sua cabeça numa privada. Irmão
Michaels, como é chamado, deu uma simples resposta: é só ter fé. E assim, ela
fez.
Quando chegou em casa, ela queria fazer algo diferente na
sua maquete, ela a chama de Terra Gloriosa. Então, ela pegou um spray de
chantili e jogou sobre a maquete, para simular neve. O tempo foi passando, e
quando ela acordou, a cidade –a cidade de verdade- acordou COBERTA DE NEVE. Ela
chamou esse feito de milagre. E depois desse, vários outros milagres
aconteceram.
As vezes eu queria ter o poder da Judith. De fazer milagres,
nem que seja só por uns instantes. O defeito desse poder era que ela não podia
desfazer os milagres, então já era. Se você fizesse uma merda, não tinha como
desfazer.
Gostei do livro, não está entre os meus preferidos, mas está
dos que mais gostei. A história é original. Têm bastantes personagens, o que
não gostei, até porquê a história foca mais no relacionamento entre Judith e
seu pai, John, e Judith e Neil Lewis, o valentão da escola.
Porém, têm outros
personagens que fazem diferença na história. A sr Pierce: a professora de
Judith, que a ajuda mais do que o pai dela, Tio Stan, dirigente da sua
congregação (igreja) que sempre a visita. E o resto dos personagens foram
criados para complementar a história.
Sobre a personagem principal: suas palavras e pensamentos
são muitos complexos e desenvolvidos para uma garotinha de 10 anos. Não gostei
desse fato. Ela é um pouco chata, pois vive perguntando as coisas a seu pai,
fato que o deixa irritado, aliás, não gosto dele, personagem chato, sem sal e
sem paciência.
Uma coisa que chamou a minha atenção foi: é um livro cristão. Porém, é fictício. Por
isso que eu gostei do livro. Me fez pensar sobre a minha fé.
Avaliação:
Título | A Menina Que Fazia Nevar |
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ISBN | 9788565530217 |
Páginas | 312 |
Edição | 1 |
Tipo de capa | BROCHURA |
Editora | Paralela |
Ano | 2013 |
Assunto | Literatura Estrangeira-Romances |
Assunto | Literatura Estrangeira |
Assunto | Literaruta Estrangeira-Literatura |
Assunto | Literatura |
Idioma | Português |
EU já vi alguma coisa sobre esse livro e fiquei com vontade de ler ele, gostei da sua resenha.
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