domingo, 20 de abril de 2014

Resenha O Prisioneiro do Céu - Carlos Ruíz Zafón



Sinopse
Barcelona, 1957. Daniel Sempere e seu amigo Fermín, os heróis de A Sombra do Vento, estão de volta à aventura para enfrentar o maior desafio de suas vidas. Já se passa um ano do casamento de Daniel e Bea. Eles agora têm um filho, Julián, e vivem com o pai de Daniel em um apartamento em cima da livraria Sempere e Filhos. Fermín ainda trabalha com eles e está ocupado com os preparativos para seu casamento com Bernarda no ano-novo. No entanto, algo parece incomodá-lo profundamente.Quando tudo começava a dar certo para eles, um personagem inquietante visita a livraria de Sempere em uma manhã em que Daniel está sozinho na loja. O homem misterioso entra e mostra interesse por um dos itens mais valiosos dos Sempere, uma edição ilustrada de O conde de Montecristo que é mantida trancada sob uma cúpula de vidro. O livro é caríssimo, e o homem parece não ter grande interesse por literatura; mesmo assim, demonstra querer comprá- lo a qualquer custo.O mistério se torna ainda maior depois que o homem sai da loja, deixando no livro a seguinte dedicatória: "Para Fermín Romero de Torres, que retornou de entre os mortos e tem a chave do futuro". Esta visita é apenas o ponto de partida de uma história de aprisionamento, traição e do retorno de um adversário mortal. Daniel e Fermín terão que compreender o que ocorre diante da ameaça da revelação de um terrível segredo que permanecia enterrado há duas décadas no fundo da memória da cidade.Ao descobrir a verdade, Daniel compreenderá que o destino o arrasta na direção de um confronto inevitável com a maior das sombras: aquela que cresce dentro dele. Transbordando de intriga e emoção, "O Prisioneiro do Céu" é um romance em que as narrativas de A sombra do vento e O jogo do anjo convergem e levam o leitor à resolução do enigma que se esconde no coração do Cemitério dos Livros Esquecidos. A Sombra do Vento superou a marca dos 13 milhões de exemplares vendidos. 




A partir dessa resenha, o meu método de resenhar será mudado um pouco. Elas serão bem mais curtas, acredito eu, pois não falarei sobre a história em si, mas sobre o que aprendi ao ler o livro.

Como muitos sabem, Zafón é meu escritor preferido, embora eu tenha lido apenas Marina. E, como eu esperava, em O Prisioneiro do Céu, o mesmo não me decepcionou. O Prisioneiro do Céu é o terceiro livro da trilogia O Cemitério dos Livros Esquecidos, o qual podemos ler os livros da série alternadamente, e assim eu fiz. Comecei pelo O Prisioneiro do Céu porque eu encontrei esse livro á venda por 4,90 no Submarino, então já sabem, não resisti e comprei.
O livro é bem curto, não chega nem a 250 páginas, o que eu não curti, porquê ao comparar com A Sombra do Vento, que têm 400 páginas, percebemos que O Prisioneiro do Céu teria mais histórias para contar. Mas, nada que faça a leitura ficar chata. O livro é incrível, sem mais. Acreditava eu que seria um pouco assustador, como Marina, mas, sim, têm um pouco de suspense, o que me deixa aflito!

O livro é separado em cinco partes, a segunda, na minha opinião, foi a leitura mais sinistra de toda a minha vida! Conta o tempo em que Fermín, melhor amigo de Daniel (personagem principal), estava na cadeia, no tempo da guerra. É narrado como os prisioneiros faziam para sobreviver, passar o tempo, em como a guerra pode mudar completamente uma pessoa.
Um dos fatos que me fez amar esse livro é que ele foi descrito em Barcelona. A medida que a história se desenvolve, conheço vários lugares de Barcelona, lugares lindos, que sei que são lindos apenas lendo. Não existe um lugar melhor para Zafón escrever seus mistérios. Um dia quero visitar Barcelona e passar um tempo lá.

Os personagens são adoráveis! Fermín é o meu preferido. Engraçado, corajoso e fiel. Daniel é burro e chato, faz as coisas sem pensar e sempre se ferra. Que coisa! Temos o pai do Daniel, que pra mim tanto faz, tanto fez, Beatriz, esposa de Daniel, simplesmente a amo, e o que me fez gostar mais ainda dela, vocês vão descobrir em A Sombra do Vento. Têm o David Martín, amigo de prisão de Fermín, um escritor perdido na desgraça do anonimato, gosto dele, e ao ler a sinopse de O Jogo do Anjo, segundo livro da série, vi que Zafón explorou mais o seu personagem. E têm vários outros personagens que complementam a história. Mas não deixe nenhum deles passar despercebido pela sua mente.

O livro é ótimo! Zafón esteve no limite da minha expectativa e me deixou com a mão coçando para ler A Sombra do Vento. Li algumas resenhas de O Prisioneiro do Céu e muitas delas falaram que Zafón estava com preguiça de escrever, comparando com A Sombra do Vento (que será resenhado em breve.)
O livro merece quatro estrelas, por simplesmente ter sido escrito pelo Zafón.

Apenas mais uma coisa, a respeito de A Sombra do Vento: ZAFÓN FOI ALÉM DAS MINHAS EXPECTATIVAS, LIVRO MARAVILHOSO, MEU PREFERIDO!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!


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